Acordou mais cedo que costumava fazer.
Não havia dormido bem esta noite passada. Sonhou com o marido a deixando, e isto a incomodava. Mas também sonhou com o chefe. Um sonho onde os dois tinham mais intimidade, caminhavam juntos por um caminho longo e tranquilo com as mãos dadas. Acordou assustada, e rezou para que não tivesse murmurado o nome dele enquanto dormia.
Resolveu lavar os cabelos e seca-los.Gostava do tom que estavam agora. Um tonalidade alourada, realçava seus olhos e dava uma claridade no visual.
Escolheu com cuidado a roupa para usar. Havia renovado grande parte de seu guarda-roupa, e nele agora continham talleur, com calças e saias bem cortadas, que valorizaram o corpo esbelto, blusa mais ajustadas á cintura. Sempre discreta, evitava os decotes profundos e cores fortes, mas aprendera a usar um estilo que lhe valorizava a feminilidade.
Separou um conjunto de terninho com saia alaranjados, e uma blusa branca, com um renda no final das mangas que lhe caia muito bem. A maquiagem discreta realçava os traços.
O marido continuava a dormir.
Foi ate a cozinha preparar o café.
Os filhos agora já estavam prontos e sentaram-se para comerem juntos.
Repassou com os filhos a lição de casa, e tambem as atividades para o dia todo.
Explicou que tentaria voltar ainda para dar-lhes o boa noite.
O marido havia se levantado agora. Cumprimentou os filhos, e cm os olhos culpados e tristes a olhou e balançou a cabeça em gesto de bom dia.
Rapidamente juntos as louças, despediu-se de todos e encaminhou ao trabalho.
Estava usando o onibus, para economizarem com o combustivel, pois manter os dois carros estava apertado.
Em menos de uma hora, pontualmente em seu horario, entrou no escritorio.
Sentiu o perfume do chefe no ar, sinal que ele ja havia chegado. Sentiu um frio no estomago, mas afastou as ideias da mente.
Se dirigiu a sua mesa, sentou-se com uma xicara de cafe, e os processos a aserem organizados.
Estava tao concentrada que nao percebeu Cinthya se aproximar.
- Bom dia, Marcia. Como voce esta exuberante hoje.
- Eu, claro que nao. - Respondeu encabulada.
- Sim, voce esta linda. Fiquei sabendo que ira passar o dia fora da cidade. Que coisa chata hem? - retrucou Cinthya,
- Sim, é cansativo, respondeu cautelosa, para que a voz nao a traisse. Na verdade, bem no fundo, estava gostando da ideia de passar o dia ao lado do patrao.
terça-feira, 6 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Capitulo II
As mudanças eram difíceis de serem tomadas, e o clima em casa não estava favorecendo um bom conviveo familiar,
Mas as coisas aconteceriam. E foi numa tarde, la pelas quatro que o chefe a comunicou que passariam o próximo dia em uma cidadelha próxima, a 70 km dali, para atender alguns clientes e buscar documentos, e que provavelmente iriam se demorar. Quase disse que teria alguns compromissos pois se sentia insegura ao lado dele, mas pensou rapidamente que teria que ser no mínimo discreta, afinal nem sabia o que se passava ao certo consigo mesmo, e não podia correr o risco de perder o o trabalho recém conquistado.
Esta tarde voltou pra casa caminhando. Era uma longa caminhada, mas foi no caminho aproveitando o calor e a luminosidade da tarde de verão. Gostava de sentir a brisa no rosto, ver as pessoas andando pra la e pra cá, cada uma dentro do seu proprio mundo. Atrasava também chegar em casa, pois de alguma forma se sentir desconfortável ao pensar que teria que falar ao marido sobre a viagem.
Afinal, o que a incomodava tanto? Pouquíssimo sabia sobre o patrão. Somente que era divorciado, morava sozinho em um apartamento e que tinha apenas um filho, que morava com a ex-esposa. Não sabia sobre a sua vida social, mas percebia que era muito requisitado pelas mulheres, pois inúmeras vezes vira seu celular tocar, e ele se afastar para falar baixo e com voz sensual.
Afinal chegou em casa. Os filhos já haviam chegado e o marido estava na pequeno jardim, regando as plantas.
- Boa noite, Amor - falou, esperando que tudo estivesse bem.
- Boa noite - ele respondeu, sem acrescentar nada ao assunto.
Entrou, beijou os filhos, e foi até a cozinha..
Pegou um vinho na geladeira, restante do aniversario, e servindo dois copos, começou a preparar o jantar.
Logo Sílvio entrou. Era um homem bonito. Estatura mediana, pele clara. Com 40 anos ainda era jovem e bonito. Poucos cabelos grisalhos, mas raleando no alto, podia perceber que logo teria uma calvície. Os olhos amendoados, ora castanhos, ora verdes, sempre a olharam com muito carinho. Porem nos tempos, como que a evitavam. Isto a feria. Se aproximou com o copo.
- Amor, preparei para você - disse com carinho, estendendo lhe o copo.
- Ah sim, obrigado.
Puxando seu ombro, abraçou e beijou-o rapidamente nos lábios. Ele a afastou com carinho e foi se sentar próximo a janela.
- Precisa de ajuda? - Ele perguntou
- Sim, pode me ajudar com os vegetais? - perguntou e estendeu ate ele uma travessa com verduras e legumes para o preparo da salada.
Ela falou sobre o trabalho, sobre a caminhada, sobre as colegas. Ele respondia com monólogos, quase somente por obrigação.
Logo após o jantar pronto e a mesa posta, chamou os filhos para jantarem.
Tocou no assunto da viagem.
- Amanha terei que ir ate Passo Lento, então chegarei somente la pelas onze da noite?
- Mas, mãe você prometeu de nos levar ao cinema para ver a estreia do filme - retrucou o filho menor.
- Desculpe filho, mas seu pai poderá fazer isto. Não é Sílvio?
- Tenho outra alternativa? - ele respondeu.
Não falaram mais nada.
O jantar transcorreu com assuntos corriqueiros sobre a vida dos filhos.
Nesta noite quando Marcia o procurou para fazerem amor, ele já estava dormindo.
Mas as coisas aconteceriam. E foi numa tarde, la pelas quatro que o chefe a comunicou que passariam o próximo dia em uma cidadelha próxima, a 70 km dali, para atender alguns clientes e buscar documentos, e que provavelmente iriam se demorar. Quase disse que teria alguns compromissos pois se sentia insegura ao lado dele, mas pensou rapidamente que teria que ser no mínimo discreta, afinal nem sabia o que se passava ao certo consigo mesmo, e não podia correr o risco de perder o o trabalho recém conquistado.
Esta tarde voltou pra casa caminhando. Era uma longa caminhada, mas foi no caminho aproveitando o calor e a luminosidade da tarde de verão. Gostava de sentir a brisa no rosto, ver as pessoas andando pra la e pra cá, cada uma dentro do seu proprio mundo. Atrasava também chegar em casa, pois de alguma forma se sentir desconfortável ao pensar que teria que falar ao marido sobre a viagem.
Afinal, o que a incomodava tanto? Pouquíssimo sabia sobre o patrão. Somente que era divorciado, morava sozinho em um apartamento e que tinha apenas um filho, que morava com a ex-esposa. Não sabia sobre a sua vida social, mas percebia que era muito requisitado pelas mulheres, pois inúmeras vezes vira seu celular tocar, e ele se afastar para falar baixo e com voz sensual.
Afinal chegou em casa. Os filhos já haviam chegado e o marido estava na pequeno jardim, regando as plantas.
- Boa noite, Amor - falou, esperando que tudo estivesse bem.
- Boa noite - ele respondeu, sem acrescentar nada ao assunto.
Entrou, beijou os filhos, e foi até a cozinha..
Pegou um vinho na geladeira, restante do aniversario, e servindo dois copos, começou a preparar o jantar.
Logo Sílvio entrou. Era um homem bonito. Estatura mediana, pele clara. Com 40 anos ainda era jovem e bonito. Poucos cabelos grisalhos, mas raleando no alto, podia perceber que logo teria uma calvície. Os olhos amendoados, ora castanhos, ora verdes, sempre a olharam com muito carinho. Porem nos tempos, como que a evitavam. Isto a feria. Se aproximou com o copo.
- Amor, preparei para você - disse com carinho, estendendo lhe o copo.
- Ah sim, obrigado.
Puxando seu ombro, abraçou e beijou-o rapidamente nos lábios. Ele a afastou com carinho e foi se sentar próximo a janela.
- Precisa de ajuda? - Ele perguntou
- Sim, pode me ajudar com os vegetais? - perguntou e estendeu ate ele uma travessa com verduras e legumes para o preparo da salada.
Ela falou sobre o trabalho, sobre a caminhada, sobre as colegas. Ele respondia com monólogos, quase somente por obrigação.
Logo após o jantar pronto e a mesa posta, chamou os filhos para jantarem.
Tocou no assunto da viagem.
- Amanha terei que ir ate Passo Lento, então chegarei somente la pelas onze da noite?
- Mas, mãe você prometeu de nos levar ao cinema para ver a estreia do filme - retrucou o filho menor.
- Desculpe filho, mas seu pai poderá fazer isto. Não é Sílvio?
- Tenho outra alternativa? - ele respondeu.
Não falaram mais nada.
O jantar transcorreu com assuntos corriqueiros sobre a vida dos filhos.
Nesta noite quando Marcia o procurou para fazerem amor, ele já estava dormindo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)