terça-feira, 6 de julho de 2010

III

Acordou mais cedo que costumava fazer.
Não havia dormido bem esta noite passada. Sonhou com o marido a deixando, e isto a incomodava. Mas também sonhou com o chefe. Um sonho onde os dois tinham mais intimidade, caminhavam juntos por um caminho longo e tranquilo com as mãos dadas. Acordou assustada, e rezou para que não tivesse murmurado o nome dele enquanto dormia.
Resolveu lavar os cabelos e seca-los.Gostava do tom que estavam agora. Um tonalidade alourada, realçava seus olhos e dava uma claridade no visual.
Escolheu com cuidado a roupa para usar. Havia renovado grande parte de seu guarda-roupa, e nele agora continham talleur, com calças e saias bem cortadas, que valorizaram o corpo esbelto, blusa mais ajustadas á cintura. Sempre discreta, evitava os decotes profundos e cores fortes, mas aprendera a usar um estilo que lhe valorizava a feminilidade.
Separou um conjunto de terninho com saia alaranjados, e uma blusa branca, com um renda no final das mangas que lhe caia muito bem. A maquiagem discreta realçava os traços.
O marido continuava a dormir.
Foi ate a cozinha preparar o café.
Os filhos agora já estavam prontos e sentaram-se para comerem juntos.
Repassou com os filhos a lição de casa, e tambem as atividades para o dia todo.
Explicou que tentaria voltar ainda para dar-lhes o boa noite.
O marido havia se levantado agora. Cumprimentou os filhos, e cm os olhos culpados e tristes a olhou e balançou a cabeça em gesto de bom dia.
Rapidamente juntos as louças, despediu-se de todos e encaminhou ao trabalho.
Estava usando o onibus, para economizarem com o combustivel, pois manter os dois carros estava apertado.
Em menos de uma hora, pontualmente em seu horario, entrou no escritorio.
Sentiu o perfume do chefe no ar, sinal que ele ja havia chegado. Sentiu um frio no estomago, mas afastou as ideias da mente.
Se dirigiu a sua mesa, sentou-se com uma xicara de cafe, e os processos a aserem organizados.
Estava tao concentrada que nao percebeu Cinthya se aproximar.
- Bom dia, Marcia. Como voce esta exuberante hoje.
- Eu, claro que nao. - Respondeu encabulada.
- Sim, voce esta linda. Fiquei sabendo que ira passar o dia fora da cidade. Que coisa chata hem? - retrucou Cinthya,
- Sim, é cansativo, respondeu cautelosa, para que a voz nao a traisse. Na verdade, bem no fundo, estava gostando da ideia de passar o dia ao lado do patrao.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Capitulo II

As mudanças eram difíceis de serem tomadas, e o clima em casa não estava favorecendo um bom conviveo familiar,
Mas as coisas aconteceriam. E foi numa tarde, la pelas quatro que o chefe a comunicou que passariam o próximo dia em uma cidadelha próxima, a 70 km dali, para atender alguns clientes e buscar documentos, e que provavelmente iriam se demorar. Quase disse que teria alguns compromissos pois se sentia insegura ao lado dele, mas pensou rapidamente que teria que ser no mínimo discreta, afinal nem sabia o que se passava ao certo consigo mesmo, e não podia correr o risco de perder o o trabalho recém conquistado.
Esta tarde voltou pra casa caminhando. Era uma longa caminhada, mas foi no caminho aproveitando o calor e a luminosidade da tarde de verão. Gostava de sentir a brisa no rosto, ver as pessoas andando pra la e pra cá, cada uma dentro do seu proprio mundo. Atrasava também chegar em casa, pois de alguma forma se sentir desconfortável ao pensar que teria que falar ao marido sobre a viagem.
Afinal, o que a incomodava tanto? Pouquíssimo sabia sobre o patrão. Somente que era divorciado, morava sozinho em um apartamento e que tinha apenas um filho, que morava com a ex-esposa. Não sabia sobre a sua vida social, mas percebia que era muito requisitado pelas mulheres, pois inúmeras vezes vira seu celular tocar, e ele se afastar para falar baixo e com voz sensual.
Afinal chegou em casa. Os filhos já haviam chegado e o marido estava na pequeno jardim, regando as plantas.
- Boa noite, Amor - falou, esperando que tudo estivesse bem.
- Boa noite - ele respondeu, sem acrescentar nada ao assunto.
Entrou, beijou os filhos, e foi até a cozinha..
Pegou um vinho na geladeira, restante do aniversario, e servindo dois copos, começou a preparar o jantar.
Logo Sílvio entrou. Era um homem bonito. Estatura mediana, pele clara. Com 40 anos ainda era jovem e bonito. Poucos cabelos grisalhos, mas raleando no alto, podia perceber que logo teria uma calvície. Os olhos amendoados, ora castanhos, ora verdes, sempre a olharam com muito carinho. Porem nos tempos, como que a evitavam. Isto a feria. Se aproximou com o copo.
- Amor, preparei para você - disse com carinho, estendendo lhe o copo.
- Ah sim, obrigado.
Puxando seu ombro, abraçou e beijou-o rapidamente nos lábios. Ele a afastou com carinho e foi se sentar próximo a janela.
- Precisa de ajuda? - Ele perguntou
- Sim, pode me ajudar com os vegetais? - perguntou e estendeu ate ele uma travessa com verduras e legumes para o preparo da salada.
Ela falou sobre o trabalho, sobre a caminhada, sobre as colegas. Ele respondia com monólogos, quase somente por obrigação.
Logo após o jantar pronto e a mesa posta, chamou os filhos para jantarem.
Tocou no assunto da viagem.
- Amanha terei que ir ate Passo Lento, então chegarei somente la pelas onze da noite?
- Mas, mãe você prometeu de nos levar ao cinema para ver a estreia do filme - retrucou o filho menor.
- Desculpe filho, mas seu pai poderá fazer isto. Não é Sílvio?
- Tenho outra alternativa? - ele respondeu.
Não falaram mais nada.
O jantar transcorreu com assuntos corriqueiros sobre a vida dos filhos.
Nesta noite quando Marcia o procurou para fazerem amor, ele já estava dormindo.

sábado, 26 de junho de 2010

Capitulo I

Marcia sempre foi uma pessoa tranquila e coerente. Em toda a sua infância e adolescência havia tido poucas aventuras, porem em compensação nunca havia tido maiores problemas. Enquanto a irmã mais jovem era cheia de paqueras e namoradinhos, ela calmamente esperou o homem da sua vida aparecer. O primeiro beijo foi já com quase 16 anos, e mais dois anos estava casada. É claro que se casou virgem. Nunca teve muitas amigas, era calada e simples.
Já tinha agora 17 anos de casada, os filhos adolescentes. Continuava casada, quieta. Não era bonita, não se vestia sensualmente. Os olhos eram um pouco afastados demais, porem os dentes eram perfeitos e brancos.Suas roupas possuíam poucos decotes e não usava muita maquiagem. Alem do marido, conversava com mais três homens, os dois irmãos e o pai. Nem sogro tinha, e a sogra não a tolerava. Achava que ela era sonsa, e cuidado com as sonsas, sempre dizia ao marido.Mas ele não se importava, conhecia bem a esposa que tinha e sabia que ela nunca seria capaz de traí-lo, pois a sua conduta era impecável.
Moravam em uma casa confortável, ampla. Os dois filhos Pedro Henrique, 15 e Marcos Victor, 13 estudavam no Colegio Militar no centro da cidade. Adolescentes calmos e tranquilos pouco trabalho davam a mãe. Vez ou outra alguma indisciplina ou discussao pequena, que com carinho Marcia contornava.
Foi assim que ela se apresentou para a entrevista de trabalho. Vestida em uma blusa de mangas compridas azul clara, uma saia godê mais escura, sapatos com salto médio. O cabelo limpo e puxado pra trás, bem tratados e brilhantes. Usava oculos para escrever e ler.
A recepção em um prédio antigo do centro, era uma sala ampla e arejada, com duas janelas largas. Havia uma mesa de madeira escura e negra, duas cadeiras no mesmo tom.Um pequeno computador, um telefone e papeis estavam dispostos sobre ela. Lembrou-se de agradecer a Deus por ter feito aquele curso de informática básica no ultimo semestre, oferecido pela igreja local que frequentava. Um sofá de espera na parede, uma mesinha ao lado com café, chá e agua. A recepcionista era jovem e atraente. Estava ao telefone. Se dirigiu a ela, e calmamente esperou que terminasse.
_ Boa tarde, disse a recepcionista, posso ajuda-la?
_ Sim, meu nome é Marcia. Sou candidata a vaga disponível, e tenho hora rio marcado.
_ Sente-se e fique a vontade. O Dr. Carlos esta em uma audiência, mas ano deve demorar. Sirva-se com café.
Sentia se muito pouco a vontade, e no intimo rezava para que ele não viesse.
Havia se candidatado a esta vaga, após o marido ser demitido. As coisas não andavam bem em casa, e resolveu ajudar. No principio o marido não gostou, mas agora 4 meses depois, não estavam tendo outras opções. A irma a indicou, dizendo que um amigo seu advogado, estava precisando de uma secretaria auxiliar, e não exigia experiências.
E então, aqui se encontrava.
Passaram se já 30 minutos e ela, paciente, continuava a esperar. Quando foi chamada a sala do Advogado estava tensa e as mãos suando.
Ao abrir a porta, se deparou com um homem que aparentava 45 anos, alto, forte. Os cabelos estavam um pouco grisalhos, porem fartos, e os olhos eram de um azul, como em dias de verão. Ao apertar a mão dele, sentiu uma corrente eléctrica pelo corpo.
- Meu Deus, pensou - o que esta acontecendo comigo?
Mas, em poucos segundos se recompôs.
Conversaram por mais de uma hora, ela fez algumas perguntas a respeito de horários do trabalho e das atividades. Explicou a ela que em algumas ocasiões precisaria que fizessem pequenas viagens e algumas reuniões em finais de semana, e que precisava de flexibilidade da parte dela.A voz era rouca e em um tom agradável.
- Muito bem Dna Marcia. O trabalho é simples, porem preciso de uma pessoa dedicada e organizada. Tera que organizar a agenda e fazer pequenas viagens. Em algumas ocasiões teremos reuniões á noite, mas o horário será recompensado. Tenho excelentes referencias sobre a Sra - explicou.
- Fico bastante feliz, respondeu, por saber disto. Não tenho experiência, porem me esforçarei para ano decepciona-lo.
Segurando em suas amos, e olhando dentro dos olhos dela ele disse:
- Tenho certeza que não me arrependerei por contrata-la.
Saiu dali contratada, para voltar já no dia seguinte, com a cabeça a mil por hora. Não sabia como explicar a si mesma porque se sentia assim, mas parece que estava flutuando. Sentia o perfume dele na sua mão, e isto a deixava tonta.
Passou o resto do dia organizando a casa, cozinhando e congelando, e fazendo lista de atividades para deixar para os filhos.
La pelas 6 da tarde o marido chegou. Estava cansado e triste. De novo não havia conseguido trabalho. Se sentiu culpada, por ter sido tão fácil a ela.
No outro dia, se levantou bem cedo, se vestiu e se dirigiu ao trabalho. Havia um misto de alegria e tristeza.
Alegria por experiementar uma nova experiência, conhecer novas pessoas, sonhar talvez em algo totalmente novo para si mesma, já que a vida toda havia se dedicado aos filhos e ao marido. Tão bom o marido. Era o único homem que havia conhecido seu corpo, porem a relação deles ultimamente andava meio morna.Talvez fossem os anos de casamento, ou a monotonia mesmo. Mas um grande amor os unia, e a cumplicidade entre eles não era abalada por nada. Confiava total e cegamente nele, e neste momento os queria ajuda-lo a superar estes tempos ruins.
A tristeza era por deixar a casa, os filhos e toda a vida que lhe era confortável e tranquila, para um mundo novo e desconhecido.
Se adaptou com facilidade as tarefas de atender aos telefones, separar os processos, e servir o café ao chefe. Em poucos dias era capaz de responder sobre quase todos os assuntos do escritório.
Com ela, trabalhava mais duas jovens. A recepcionista jovem e bonita se chamava Cinthya. Era morena, com cabelos pretos e longos, olhos negros, labioso carnudos e dentes pequenos. Lembrava uma pequena indica, porem sem a inocencia. Estava sempre com algum namorico, e costumava comentar sobre eles no hora rio do almoço. Marina era pequena, loura e elétrica. Tinha cabelos curtos, cortados a chanel, usava sempre um batom vermelho demais para os lábios finos, e estava sempre correndo de um lado para o outro. Quase não tinha tempo para o almoço, por isso ficou sabendo por Cinthya que o namorado a havia trocado por outra algumas semanas atrás. Havia também um rapaz, chamado Frank que fazia o trabalho de office-tudo, como elas o chamavam. Com 18 anos e vasta experiência na vida, muito mais que ela mesma, no alto dos seus 36 imaginava. Negro, alto e magro, vivia narrando os casos de prisoes, assassinatos e outras barbaridades da comunidade que vivia.
O escritório, alem da recepção era composto por 3 salas. A do chefe, uma onde ela e Cinthya trabalhavam, outra para reuniões, e uma pequena cozinha ao fundo.
Algumas outras pessoas circulavam pelo escritório, para limpeza e manutenção. Em poucos dias conhecia quase todos pelo primeiro nome. Procurava desempenhar suas funções com alegria e disciplina.
O chefe continuava a lhe causar certo frenesi, mas nunca ousava nem em pensar neste assunto.
Nesta manha ao sair de casa, o marido disse:
- Marcia, terei uma entrevista esta tarde.
- Que bom amor, respondeu. Espero que tudo se encaminhe, e que voce consiga se recolocar.
Na verdade, pedia isto a Deus todos os dias, pois nao aguentava mais ve-lo na penumbra que se encontrava.
Já havia duas semanas que eles nao faziam amor, pois ele sempre portava agora uma certa nostalgia. Custava a se deitar, ou dormia antes dela se ainda estivesse fazendo alguma atividade.
Ao chegar ao escritório, foi chamada imediatamente a sala do chefe.
- O que fiz de errado? - se perguntou.
Bateu na porta, e abrindo imediatamente, entrou.
- Bom dia Dna Marcia. Sente-se, por favor.
Notou que os olhos dele olhavam diretamente dentro dos seus.
- Bom dia Sr. Carlos.
- Vejo que a Sra. vem desempenhando muito bem o seu trabalho. Na verdade pensei que teria alguma dificuldade, mas me surpreendi.
Encabulada, respondeu:
- Obrigada. Me sinto muito feliz por isso.
Ele continuou:
- Estaremos fazendo algumas viagens na aproxima semana, pois teremos audiência em cidades do interior. Como a Marina esta cm muito trabalho no escritório, gostaria de saber se poderia disponibilizar-se a me acompanhar.
- Claro Dr. Estou a disposição.
Cinthya era uma jovem agradável e comunicativa. Sempre almoçavam juntas e nestes momentos foi aprendendo um pouco mais sobre como se vestir, conversar e sentir menos medo de tudo.
Hoje foram a uma loja de departamentos. Precisava comprar algumas roupas e urgente algumas peças intimas.
Escolheu pelas simples e confortáveis, de cores claras e algodão. Eram suas preferidas. Prezava a discrição e conforto.
Quando ja estavam no caixa e a amiga viu as peças, disse chocada:
- Voce so comprou para a sua mãe?
- Como assim, são para mim, ela respondeu.
- Isto aqui, e levantou as calcinhas que ela havia comprado.
Vermelha de vergonha, agarrou da mão da moça e devolveu a cesta.
Segurando em seu braço, Cinthya a levou de volta ao departamento.
- Veja que peças lindas, e foi tirando do cabide peças vermelhas, azuis, com rendas, e tamanhos mínimos.
- Isto não combina comigo - reclamou.
- Claro que combina. Como espera que seu marido reaja, se não tenta parecer interessada?
Enquanto olhava as calcinhas, foi pensando.
- Certo, Cinthya, vou tentar com um jogo destes. Porque ele certamente irá estranhar ao me ver usando isto -falou, levantando uma calcinhas de renda preta e transparente.
- Otimo, e este sutiã para levantar a sua auto-estima, rindo, e encenando um olhar sensual, colocou na cesta o complemento.
Porem ao chegar em casa, escondeu a peça na ultima gaveta, onde o marido não iria encontrar.
As reuniões e pequenas viagens eram constante.
A vida em casa, apesar da faxineira que vinha ajuda'-la duas vezes na semana, tinha sofrido pequenas alterações.
Porem os filhos eram compreensivos e procuravam ajuda-la nas tarefas fiarias.
Sempre preparava o jantar, colocava as roupas pra lavar, regava as plantas.
O marido no inicio era cooperativo, porem ultimamente estava se ausentando sempre para as refeições.
Sentia medo de perde-lo, mas nao conseguia que ele a deixasse se aproximar. E em cada dia se distanciava. Nem o cachorro estava recebendo carinho. E agora, isto tambem ela precisava fazer. Leva-lo as caminhadas.
Aceitava a situação, pois tinha certeza que, tão logo ele voltasse a trabalhar, se compartaria de forma normal.

Faria aniversario na próxima semana, e todo ano sempre ofereciam um jantar aos amigos mais intimo. Mas resolveu que iriam deixam passar em branco este ano, pois a situação financeira ano era favorável.
Ao chegar ao escritório, no dia do seu aniversario, foi recepcionada com uma surpresa.
Na pequena cozinha se encontrava as duas colegas, Frank, o chefe e tres serventes. No centro da mesa uma torta de morangos, a sua preferida e acima baloes e faixas de Happy Birthday. Cantaram parabéns e deram vivas.
Recebeu alguns presentes. Um conjunto de calcinha e sutia de Cinthya, uma blusa com decote pouco mais ousado, vermelha de Marina, brincos pequenos e discretos de Frank. Do chefe recebeu rosas e um vidro de perfume com extravagancia levemente marcante.
Passou a usar o perfume em todas as ocasiões possíveis.
Nesta tarde, em uma reunia com o chefe, sem querer as pernas de ambos se tocaram sob a mesa. Sentiu um calor subir imediatamente pelo rosto, o coração acelerou. Levantou os olhos, e ele a olhava intensamente. A química entre eles era visível e palpável.
Rapidamente ela baixou os olhos e se recompos.
Nesta tarde, foi ate uma loja comprar lentes de contato. E também aprendeu alguns truques de maquiagem com Cinthya e Marina.
Na manha seguinte, em frente ao espelho, pode ver o marido deitado na cama.
- O que acha se cortar meu cabelo? - perguntou.
Fingindo dormir, ele não respondeu.
Quando chegou ao salão de beleza, decidiu somente aparar as pontas.